Tafinis Said
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
terça-feira, 14 de abril de 2020
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
segunda-feira, 25 de julho de 2016
Olhares que Fazem a Diferença
Stuart Hall (2006) e Zigmunt Bauman (2000)
apontam que a sociedade contemporânea se percebe em constante e rápida mudança.
Nesse contexto, as práticas dessa sociedade são examinadas e reformuladas pelo
homem e pela arte, que reflete essas
rápidas mudanças sociais
Sabemos
que grande parte das produções amazônicas falam sobre a cultura mais
tradicional dos caboclos, indígenas ribeirinhos, garimpeiros e entre outros
mais, mas também por outro lado existe produções artísticas que trazem um novo
olhar ou uma reelaboração da cultura desses caboclos, indígenas, e moradores de
um determinado estado da Amazônia, em face da consciência e estudos sobre esses
processos de troca cultural que a sociedade contemporânea vem passando. È um
processo que mostra em produções artísticas, ora uma figura de um índio usando
uma tanga segurando arco –flecha, ora um índio vestido de jeans e blusa com
livros na mão atendendo um celular. São dois tipos de discurso dois tipos de
produção artística dentro de uma mesma região, em que não existe “ a mais
importante” mas sim, o entendimento de que as duas são importantes para o
entendimento processos culturais de uma determinada cultura local.
A
intervenção intitulada OLHARES QUE FAZEM
A DIFERENÇA, é uma estrutura interventiva composta de tecidos que se
estende do alto a baixo medindo 5 a 3 metros de altura, além disso, foi colocado sobre essa estátua do
indígena
uma beca, capelo, faixa, capa e um canudo, indumentos tradicionais utilizados
em uma formatura, utilizamos desses símbolos remetendo à formação e
qualificação profissional do indígena. Os tecidos amarelos são a arquitetura do
corpo, que protege, esconde e revela, a riqueza da sabedoria do conhecimento
que os indígenas carregam. A escolha da cor amarela para os tecidos remete ao
ouro caracterizando a riqueza vangloriada como pilar da economia de Roraima, o
Garimpo, mas neste trabalho essa cor vislumbra à uma riqueza peculiar, uma
riqueza quem nem sempre é ouro, mas também pode ser a vida, o conhecimento a
natureza, os amigos, a família ou outras coisas.
Obs: Essa intervenção durou apenas 1 dia, pois foram aos poucos sendo rasgados e até levados os tecidos amarelos que faziam parte da obra.
Obs: Essa intervenção durou apenas 1 dia, pois foram aos poucos sendo rasgados e até levados os tecidos amarelos que faziam parte da obra.
segunda-feira, 13 de junho de 2016
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
VIVACE
Vivace é o título de uma série de pinturas feitas sobre papeis de partituras
musicais. As músicas em partituras foram
escolhidas delicadamente pela própria artista, onde reuniu seu material de 10
anos como musicista tocando Flauta Transversal em orquestras e bandas de Boa Vista
Roraima – Brasil , ao invés de descartar ela reutiliza essas partituras como
suporte para suas pinturas. Dentro do acervo é possível encontrar músicas
clássicas, orquestradas, brasileiras e regionais.
Vivace é uma palavra italiana muito utilizada em partituras
musicais onde denota expressão, ou seja, tocar de forma viva, tornar a música
viva. Ao invés de descartar papeis que não utilizaria mais, a artista junta
partituras musicais que já tocou como suporte para suas pinturas, enquanto
forma de dar novamente vida a música e eterniza-la enquanto obra de arte.
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